Já faz quatro anos, mas parece que foi ontem. Assim a fonoaudióloga Marisa Kellen Santos de Moraes, 29 anos, iniciou essa entrevista, ao referir-se a conclusão de sua graduação. Formada pela Funorte em 2016, a profissional que é natural da cidade de Guanambi-BA, conta que decidiu trabalhar em sua cidade natal, logo depois de sua formatura em 2017. Foi em Guanambi, que Marisa conheceu sua cara metade e também casou-se. A jovem profissional ainda não tem filhos.
Atualmente, Marisa trabalha na UTI Neonatal do Hospital Geral e também faz atendimentos clínicos na Clínica CLISO na mesma cidade. Ela assiste pacientes nas seguintes áreas: Motricidade Orofacial, Disfagia e Linguagem.
Pós-graduada em Saúde Pública com foco em Estratégia de Saúde da Família (ESF) e pós-Graduanda em Fonoaudiologia Hospitalar, Marisa ressalta que escolheu fazer fonoaudiologia porque é uma profissão muito importante para a saúde, educação e comunicação, e apresenta diversas áreas de atuação, especialização e capacitação. “A escolha da Funorte veio por indicação de uma amiga que cursava Medicina Veterinária, e após buscar mais informações sobre a instituição e sobre a fono gostei da proposta de ensino da universidade”.
Sobre a receita do sucesso, a fonoaudióloga diz que: “é preciso ter humildade, ética, respeito ao paciente e ao seu familiar, dedicação para propor a melhor conduta terapêutica, buscar novos conhecimentos, saber trabalhar em parceria e prezar pelo trabalho humanizado”.
A fonoaudióloga lembra que durante a academia a disciplina de Motricidade Orofacial lhe marcou. “Porque foi uma das áreas em que mais me identifiquei e que desejava atuar. Também tenho boas lembranças do professor Rennan Reis, que além de dominar todo o conteúdo da disciplina, tinha conhecimento aprofundado em outras áreas do cursos e compartilhava atualizações e recursos para contribuir na qualidade da disciplina”, recordou.
Mas a profissional garante que apesar de ter uma disciplina que se identificou mais, é de suma importância dedicar da mesma forma para todas áreas, pois, segundo ela: “o fonoaudiólogo deve ter a capacidade de olhar para o paciente como um todo, ou seja, identificar todas a suas necessidades pois por mais que não vá atuar em determinada área, dever ter conhecimento suficiente para encaminhar o paciente e orientar a família/paciente”.
Sobre panos para o futuro ela assegura: “Meu objetivo e planos para os próximos anos é atuar como Fonoaudióloga Infantil, ser referência em atuação da Fonoaudiologia em Neonatologia e ser professora universitária principalmente do curso de Fonoaudiologia”.
A pandemia, segundo a jovem profissional, proporcionou a busca de novos conhecimentos, treinamentos e capacitações. Ela garante que irá continuar a investir na sua carreira de trabalho e nos estudos e aconselha os recém-formados e os que ainda irão se formar: “importante não desanimar, pois muitas vezes essa fase inicial é difícil, mas as oportunidades aparecem, é só ter paciência, dedicação e buscar encontrar o seu próprio caminho. A Fonoaudiologia tem um enorme mercado de trabalho no qual podemos trabalhar de forma satisfatória e promissora é tudo questão de tempo”.
Curso é único na região - Jadson Rabello Assis, coordenador do curso Fonoaudiologia, assegura a qualidade da graduação da Funorte. “Todos os nossos egressos estão empregados no mercado de trabalho no norte de Minas e região, inclusive com aprovações em concursos públicos. Atualmente, a Fonoaudiologia é o curso que mais garante o futuro do profissional, por ter ampla área de atuação principalmente na comunicação. O mercado de trabalho é um dos melhores do Brasil e estão faltando fonoaudiológos no norte de Minas. O curso de Fonoaudiologia da Funorte tem excelente espaço físico, conta com laboratórios e clínica próprios instalados no campus Funorte JK e Funorte campus Amazonas para as atividade práticas, além de seleto corpo docente.